ALLAN KARDEC Fonte da imagem: www.podcast-doutrinaespirita.com.br |
O Espiritismo surgiu com o intuito de estudar e entender os fenômenos que a ciência tradicional não podia, ou não conseguia explicar por si só. Aproxima-se, desta, não só no que diz respeito a seu caráter investigativo, mas como um campo do conhecimento que está em processo de constante aprendizado e renovação.
Assim como diversos expoentes da ciência enfrentaram inúmeros ataques no percorrer da História, o Espiritismo também enfrenta a desaprovação de pessoas que o tratam como blefe ou, por vezes, como obra do demônio. Normal. Especialmente se considerarmos que até hoje a Ciência sofre com o preconceito, geralmente - leia-se: quase sempre - vindo da crença religiosa. Não é de se admirar, portanto, que o Espiritismo também o sofra, pois é de conhecimento geral que tudo aquilo que surge com o objetivo de oferecer uma nova visão das coisas acaba por sofrer resistência, fruto da estranheza que causa o novo.
Portanto, a visão espírita se coloca no campo do conhecimento como uma doutrina que estabecele um forte intercâmbio entre ciência e religião. O que, de forma muito respeitável, constitui sua relevância. E, fundamentado por uma intensa discussão filosófica que procura promover o entendimento sobre a Existência, faz uso daquele que pode ser considerado, sem sombra de dúvidas, o maior dom dado a nós por Deus: a inteligência.
Mas, como assim? Como afirmar que algo que pode ter surgido do nada (pode?), como a inteligência humana, é um dom dado a nós por uma força divina, superior, suprema, a que chamam de Deus?
Este é o tema do próximo post: Deus na visão dos espíritas.
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